sábado, 4 de junho de 2011

Bioética - Princípios

Você minha caríssima estudante de Odontologia da Faculdade Leão Sampaio talvez venha a ficar curiosa sobre os princípios da Bioética.
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Afinal, você lidará com pessoas que estarão sob seus cuidados. E muito facilmente estes princípios poderão ser inobservados.
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Reflita que estes princípios - autonomia, beneficência, não-maleficência e justiça - são aplicáveis não somente no contexto da saúde ou dos cuidados de saúde nas relações profissional/cliente, mas também em diversos outros, inclusive durante o processo de formação de novos profissionais - a graduação.
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Eu gostaria de dialogar sobre a particular situação de estudantes de curso da área de saúde, e em especial, do curso de Odontologia, visto que sou cirurgião-dentista.
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Durante a primeira década do novo século (XXI), o Governo Federal estimulou que os atores (conjunto das pessoas envolvidas no fazer saúde - profissionais, gestores e usuários) pensassem e discutissem o sistema único de saúde (SUS) através de várias instâncias, inclusive Conferências e Conselhos de Saúde, como previsto na Constituição Federal do Brasil. Mas, também, através de oficinas diversas.
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Eu tive a oportunidade de participar, inclusive como organizador, palestrante, mobilizador, conselheiro de várias oficinas, conferências e conselhos.
Um dos desafios era o de identificar os nós-críticos do SUS.
E durante estas oficinas, ficou muito claro que um dos principais nós se apresentava durante a formação dos profissionais de saúde, embora outros nós também tenham sido identificados.
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Aos profissionais de saúde parecia faltar formação humanística e ainda compromisso com o modelo assumido pelo Estado brasileiro. Neste ponto, os princípios da bioética parecem oferecer se não uma solução ao menos um conjunto de reflexões que poderiam reduzir os problemas detectados.
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Mas, como ampliar o entendimento dos princípios da Bioética na formação dos profissionais da saúde (novos e antigos)?
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Uma coisa para mim está muito evidente:
- Se faz necessário o exemplo. Ou seja, não poderemos falar sobre estes princípios no SUS sem que eles sejam aplicados durante a própria formação dos profissionais.
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Então, esta é uma das minhas apostas!
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Voltarei a escrever sobre isto.

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