domingo, 17 de abril de 2011

Epigenética

A enzima que realiza metilação do DNA, mantêm-se estável quando ligada aos nucleossomos. Isto garante que atue em lucais específicos. Porém, mutações nos genes que codificam esta enzima podem torná-la estável mesmo quando desligada de nucleossomas. A enzima livre no núcleo pode assim metilar e inativar outros genes, inclusive originando câncer. ACESSE E LEIA O LINK ABAIXO:

http://www.diariodasaude.com.br/print.php?article=mecanismo-transmissao-informacao-epigenetica

Mesmo gêmeos idênticos não são idênticos.
Apesar de o material genético ser (absolutamente!?) o mesmo, ocorre que o controle epigenético torna a expressão destes genes muito diferentes.
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Dois mecanismos são os principais para o controle epigenético.
- METILAÇÃO do DNA;
- Acetilação das histonas.

Através destes dois mecanismos, células com o mesmo material genético podem ser totalmente diferentes tais como osteócitos e neurônios.
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Embora tenhamos dois cromossomos de cada tipo - os cromossomos autossômicos (e.g., dois cromossomos 15) apresentam regiões com vários genes conhecidas como regiões críticas.
Nestas regiões, ocorre que alguns genes estão ativos apenas no cromossomo herdado do pai, enquanto outros genes estão ativos apenas no cromossomo herdado da mãe.
Considerando este fenômeno, pode-se entender porque uma deleção em região homóloga pode gerar resultado diferente dependendo se a deleção é no cromossomo materno ou no cromossomo paterno.
É o que ocorre com a gênese da síndrome de Prader-Willi (deleção no cromossomo paterno) e com a gênese da síndrome de Angelman (deleção no cromossomo materno).
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Assim, embora a deleção seja de áreas homólogas (portanto com os mesmos genes) o resultado é diferente.
A este fenômeno deu-se o nome de IMPRINTING GENÔMICO.
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A epigenética tem tudo a ver com isto.
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