sábado, 30 de abril de 2011

Caro, futuro dentista. Conheça mais sobre o Brasil e brasileiros...

http://www.ibge.gov.br/home/presidencia/noticias/noticia_visualiza.php?id_noticia=1866&id_pagina=1

Veja a diferença de público caso você opte por trabalhar com cidades de até 5.000 habitantes ou caso você trabalhe em cidades com mais de 300.000 habitantes.
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O IBGE traz informações relevantes para entender o futuro do Brasil e da Odontologia.

Não trafique órgãos. É crime!

Sapeando pela internet, deparei-me com a preocupação sobre tráficos de órgãos.
ABAIXO alguns trechos (em vermelho) lidos em diversos sites:
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A comercialização de órgãos humanos é tipificada no direito penal brasileiro
por meio do dispositivo inserto no artigo 15 da lei 9.434, verbis: “Comprar ou vender tecidos,
órgãos ou partes do corpo humano: Pena- reclusão, de 3 (três) a 8 (oito) anos, e multa, de
200 (duzentos) a 360 (trezentos e sessenta) dias-multa”.
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O tráfico de dentes, assim como o tráfico do marfim dos mamutes,  é muito comum inclusive são vendidos no site de muambas eBay (o mercado livre do hemisfério norte).


Geralmente quem procura dentes para comprar são estudantes de graduação em Odontologia, algumas disciplinas de faculdades públicas e até privadas como a Anatomia exigem que o aluno se vire para arranjar 80 dentes até o fim do ano para não levar bomba e ser reprovado. 
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O professor defende que cada faculdade tenha seu banco de dentes. Imparato inclusive preparou um documento que será mandado ao Ministério da Educação (MEC) e ao Ministério da Saúde pedindo que os cursos que não tiverem bancos de dentes não sejam certificados. "É inadmissível que um curso de odontologia não tenha um banco de dentes. Se a faculdade não tem banco, como o aluno consegue dentes para as aulas? O MEC precisa estar atento a isso e fiscalizar as faculdades de odontologia", afirma.
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Enfim, é preciso considerá esta questão.

Vale ressaltar que a obtenção de dentes sem o devido protocolo, pode constituir-se em crime, enquadrado no comércio de órgãos humanos, previstas nas leis penais e civis brasileiras.

E o professor que aceita o uso destes dentes podem ser enquadrados no delito de incitação ao crime.

A Lei de Transplante Brasileira que “dispõe sobre a remoção de órgãos, tecidos e partes do corpo humano para fins de transplante e tratamento e dá outras providências” (Lei nº 9.434 de 4 de fevereiro de 1997) prevê pena de reclusão, de 3 a 8 anos, e multa de 200 a 360 dias multa para quem comprar ou vender, tecidos, órgãos ou partes do corpo humano. Incorre na mesma pena quem promove, intermedia, facilita ou aufere qualquer vantagem com a transação (Capítulo V – Art.15). Prevê também reclusão, de 2 a 6 anos, e multa de 100 a 360 dias-multa para quem remover tecidos, órgãos ou partes do corpo humano de pessoa ou cadáver, em desacordo com as disposições desta lei (Capítulo V – Art.14).

Além disso, de acordo com o Código Penal Brasileiro (Capítulo II – dos crimes contra o respeito aos mortos, Art. 210) violar ou profanar sepultura ou urna funerária está sujeito a pena-reclusão, de 1 a 3 anos, e multa.

O comércio ilegal de dentes também viola diretrizes e normas estabelecidas pelo Conselho Nacional de Saúde em pesquisas, onde é estabelecido armazenamento regulamentado dos dentes e termos de consentimento livre e esclarecido dos sujeitos.

quinta-feira, 28 de abril de 2011

Código de Ética Odontológica

CAPÍTULO I
DISPOSIÇÕES PRELIMINARES
Art. 1º. O Código de Ética Odontológica regula os direitos e deveres dos profissionais, das entidades e das operadoras de planos de saúde, com inscrição nos Conselhos de Odontologia, segundo suas atribuições específicas.
Parágrafo único. As normas éticas deste Código devem ser seguidas pelos cirurgiões-dentistas, pelos profissionais de outras categorias auxiliares reconhecidas pelo CFO, independentemente da função ou cargo que ocupem, bem como pelas pessoas jurídicas.
Art. 2º. A Odontologia é uma profissão que se exerce, em benefício da saúde do ser humano e da coletividade, sem discriminação de qualquer forma ou pretexto.

 CAPÍTULO II
DOS DIREITOS FUNDAMENTAIS
Art. 3º. Constituem direitos fundamentais dos profissionais inscritos, segundo suas atribuições específicas:
I.  diagnosticar, planejar e executar tratamentos, com liberdade de convicção, nos limites de suas atribuições, observados o estado atual da ciência e sua dignidade profissional;
II.   resguardar o segredo profissional;
III.   contratar serviços profissionais de acordo com os preceitos deste Código;
IV.   recusar-se a exercer a profissão em âmbito público ou privado onde as condições de trabalho não sejam dignas, seguras e salubres;
V.   direito de renunciar ao atendimento do paciente, durante o tratamento, quando da constatação de fatos que, a critério do profissional, prejudiquem o bom relacionamento com o paciente ou o pleno desempenho profissional. Nestes casos tem o profissional o dever de comunicar previamente ao paciente ou seu responsável legal, assegurando-se da continuidade do tratamento e fornecendo todas as informações necessárias ao cirurgião-dentista que lhe suceder;
VI.   recusar qualquer disposição estatutária ou regimental de instituição pública ou privada que limite a escolha dos meios a serem postos em prática para o estabelecimento do diagnóstico e para a execução do tratamento, salvo quando em benefício ou à livre escolha do paciente.
 

Seres Humanos transgênicos. Uma realidade!

Já existe ser humano transgênico.
A Reneidla é uma colega do curso de Biomedicina, e ela me passou um e-mail sobre o primeiro ser humano transgênico que ficou curado de uma doença chamada talassemia.
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Repercuto aqui o link para a notícia.
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Sensacional.
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http://estadao.br.msn.com/ciencia/artigo.aspx?cp-documentid=26399917&b=1

1ª DIPPOdonto

Imagine um órgão de um dos sistemas anatômicos. Mas um órgão fictício. Ele deve ser original, mas deve está integrado anatômica e fisiologicamente ao organismo.
Tudo original.
Integre os conhecimentos de histologia, embriologia, citologia, anatomia, genética, evolução, bioquímica.
Invente um órgão.
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Anatomia -
Qual a localização do órgão? com que outros órgãos se relacionam?
A partir de qual artéria recebe irrigação sanguínea?
Drena para qual veia?
Qual a sua inervação?
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Histologia:
Qual a natureza do seu parênquima? epitelial? muscular? nervoso?
como se organizam suas células?

ORIENTAÇÃO DO PROFESSOR PINHEIRO:
- Defina o parênquima e o estroma do órgão;
- Quais são as células funcionais?
- Qual é a forma destas células?
- Produzem MEC - matriz extra celular?
- Qual é a composição desta matriz?
- Calcificada? não calcificada? rica em elastina? colágeno?
- E quanto ao estroma? Tem revestimento interno? tem tecido conjuntivo frouxo ou denso?

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Embriologia
 - como se originam? a partir de qual folheto - ectoderma, mesoderma ou endoderma?
- A partir de qual semana embrionária se desenvolve?
- Algum fator externo é necessário? suplemento de algum aminoácido ou vitamina?

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Bioquímica
qual a funçao deste órgao e assim qual a maquinaria bioquimica se desenvolve nele?
Produz hormônio? enzima?
Está relacionado ao metabolismo de que substância?
A reação está acoplada com algum ciclo já existentes (ciclo de Krebs; ciclo da uréia; ciclo....)?
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quais os genes especiais são expresssos? Como alterações genéticas alteram o funcionamento do órgão?
A herança é de origem autossômica? ou relativa aos cromossomos sexuais? ou mitocondrial?
quais os órgãos vestigiais em outros organismos?
se desenvolveu a partir de qual estrutura?

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domingo, 24 de abril de 2011

Tschermak era nieto del profesor que le enseñó a Mendel botánica, en Viena.
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Olha que coisa fantástica. É por essa e outras que gosto do Wikipedia.
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O Tschermak era neto do professor do Mendel
E o Tschermak redescobriu os achados de Mendel
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Hugo de Vries também redescobriu os achados de Mendel e leu o artigo de Mendel mas não referenciou. Levou um puxão de orelhas de Correns.
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Bem feito!
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Estou até agora me perguntando foram mesmo os achados de Mendel redescobertos ou foram testados de novo e corroborados?
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Perguntinha chata, não?
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sábado, 23 de abril de 2011

Eu gosto muito de visitar o site INOVACAOTECNOLOGICA.COM.BR

http://www.inovacaotecnologica.com.br/pesquisar.php?keyword=origami%20de%20DNA

É bem legal esta linha de pesquisa. DNA e tecnologia origami.
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e para aqueles que gostam de uma pontada de ficção científica fica a indicação a la star trek

http://www.inovacaotecnologica.com.br/noticias/noticia.php?artigo=teletransporte-dna&id=010165110117
http://www.inovacaotecnologica.com.br/noticias/noticia.php?artigo=teletransporte-dna&id=010165110117

quinta-feira, 21 de abril de 2011

Só para não passar totalmente em branco...

SEMANA DO DENTISTA


DAS EFEMÉRIDES ODONTOLÓGICAS, DOS EVENTOS ODONTOLÓGICOS E DOS SERVIÇOS RELEVANTES PRESTADOS À CLASSE ODONTOLÓGICA

CAPÍTULO I - Efemérides Odontológicas

Art. 201. São efemérides magnas da Odontologia Brasileira:

a)Semana da Odontologia,

comemorada, anualmente, no período de 14 a 21 de abril, considerando que a primeira data é a da promulgação da Lei 4.324/64, criadora dos Conselhos de Odontologia, e a segunda é aquela em que é reverenciada a figura de Joaquim José da Silva Xavier, o Tiradentes, Patrono Cívico da Nação Brasileira; e,

b)Dia do Cirurgião-dentista Brasileiro,
comemorado, anualmente, em 25 de outubro, dia no qual, no ano de 1884, foram criados os primeiros cursos de Odontologia do Brasil nas Faculdades de Medicina do Rio de Janeiro e da Bahia.

Art. 202. Durante a Semana da Odontologia as solenidades e eventos comemorativos e as homenagens cívicas promovidas pelos Conselhos de Odontologia e pelas entidades representativas da classe legalmente constituídas gozarão de cunho oficial odontológico.

Art. 203. Os Conselhos Regionais deverão, anualmente, promover solenidade comemorativa do Dia do Cirurgião-dentista Brasileiro.

Parágrafo único. A entrega de certificados de inscrição remida aos profissionais será feita, preferencialmente, na solenidade referida neste artigo.

quarta-feira, 20 de abril de 2011

GINÉTINA GECACA... vixe! que mutação foi essa? quero dizer GINCANA GENÉTICA

1.       Entrevista com aluno de pós-graduação na área de genética e ou biologia molecular (patologia, histologia, imunologia relacionadas à biologia molecular e ou genética) em nível de mestrado e ou doutorado em qualquer parte do Brasil.
a.       Entrar em contato por e-mail.
b.      Enviar a entrevista.
c.       Postar a entrevista no seu blog.
d.      Focar a entrevista na pesquisa, identificando o campo de estudo em Genética em questão e a contribuição que possa vir da pesquisa.
e.      Mínimo de 05 perguntas. Identificação do pesquisador e do instituto deve ser realizada independente das perguntas.
f.        Recomendação – procurar professor Henrique Douglas e professor Magérbio para dicas de como entrar em contato com o entrevistado.
2.       Passar um turno na APAE (pode ser em grupos de até 05 alunos).
a.       Postar a experiência.
b.      Entrar em contato com professor Flávio depois de formar a equipe para participar do projeto de extensão que permite a realização desta tarefa.
3.       Ler 10 artigos de genética e fazer fichamento.
a.       Postar os fichamentos.
b.      Estudar no livro METODOLOGIA DO TRABALHO CIENTÍFICO como fazer um fichamento. Dica: autor MARCONIS E LAKATOS.
4.       Escrever um artigo com 15 referências bibliográficas
a.       mínimo de 10 artigos científicos, sendo ao menos dois destes em língua inglesa – pode usar tradutor Google.
b.      Pode ser os artigos do tópico 3. Dica: site do Scielo.
c.       Temas: genética (Periodontia; Endodontia; especialidades diversas)
5.       Preparar um painel em junho divulgando o seu BLOG.
a.       Exposição na Leão Sampaio.
6.       Legendar um vídeo do youtube com tema de genética (mínimo de dois minutos).
a.       Pedir ao professor de informática pra ensinar a legendar vídeos do youtube (pode-se usar o software WINDOWS MOVIE MARKER).
7.       Montar uma molécula de DNA (mínimo de 30 pares de base) em modelo tridimensional
a.       Usar criatividade – não tem um padrão específico. Apenas obedecer as informações sobre estrutura do DNA.
b.      Cada aluno pode usar material diverso. Pode ser fios metálicos. Isopor. Borracha. Elástico. Ou outro material. Mas deve ser em dimensões grande (algo como 1 metro).
c.       Dica: o trabalho é individual, mas pode ser alcançado em equipe.

d. DICA LEGAL: Utilizar garrafa Pet. Fazer os átomos com as partes que tem a tampinha. Com 4, 3, 2 e 1 tampinha para representar por exemplo carbono, nitrogênio, oxigênio e hidrogênio, por exemplo. BEM ECOLÓGICO.
8.       Fazer uma marca texto (marca página) – sobre um aspecto da genética – 10 cópias (pode ser o tema do seu primeiro painel).
a.       Entrar em contato com o professor João Marcos para perguntar sobre o trabalho que ele realizou com as turmas dele.
9.       Divulgar no seu blog o trabalho do tópico 2  ou do tópico 6 de ao menos 10 colegas
a.       OBSERVAÇÃO IMPORTANTE: Ao menos 01 colega de cada uma das turmas.
10.   Ter seu trabalho do tópico 6 divulgado por ao menos 04 colegas em seus blogs.
a.       Entregar pro professor a relação das postagens, para que possa ser verificado.

domingo, 17 de abril de 2011

Epigenética

A enzima que realiza metilação do DNA, mantêm-se estável quando ligada aos nucleossomos. Isto garante que atue em lucais específicos. Porém, mutações nos genes que codificam esta enzima podem torná-la estável mesmo quando desligada de nucleossomas. A enzima livre no núcleo pode assim metilar e inativar outros genes, inclusive originando câncer. ACESSE E LEIA O LINK ABAIXO:

http://www.diariodasaude.com.br/print.php?article=mecanismo-transmissao-informacao-epigenetica

Mesmo gêmeos idênticos não são idênticos.
Apesar de o material genético ser (absolutamente!?) o mesmo, ocorre que o controle epigenético torna a expressão destes genes muito diferentes.
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Dois mecanismos são os principais para o controle epigenético.
- METILAÇÃO do DNA;
- Acetilação das histonas.

Através destes dois mecanismos, células com o mesmo material genético podem ser totalmente diferentes tais como osteócitos e neurônios.
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Embora tenhamos dois cromossomos de cada tipo - os cromossomos autossômicos (e.g., dois cromossomos 15) apresentam regiões com vários genes conhecidas como regiões críticas.
Nestas regiões, ocorre que alguns genes estão ativos apenas no cromossomo herdado do pai, enquanto outros genes estão ativos apenas no cromossomo herdado da mãe.
Considerando este fenômeno, pode-se entender porque uma deleção em região homóloga pode gerar resultado diferente dependendo se a deleção é no cromossomo materno ou no cromossomo paterno.
É o que ocorre com a gênese da síndrome de Prader-Willi (deleção no cromossomo paterno) e com a gênese da síndrome de Angelman (deleção no cromossomo materno).
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Assim, embora a deleção seja de áreas homólogas (portanto com os mesmos genes) o resultado é diferente.
A este fenômeno deu-se o nome de IMPRINTING GENÔMICO.
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A epigenética tem tudo a ver com isto.
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terça-feira, 12 de abril de 2011

Li... gostei... aprendi algumas coisas...

http://www.scielo.br/pdf/abc/v86n3/a02v86n3.pdf

Um texto que venho construindo há alguns anos

Tema: Janela de Infectividade

por Flávio Furtado de Farias

Tanzer, Livingston & Thompson (2001) clamam pela urgência de se referir à cárie dentária como o processo de doença e não como as lesões resultantes desta, como tem sido rotineiramente feito. E para Buttner (1994), é necessário que o público em geral seja informado da característica infecto-transmissível da cárie dentária.

A cárie é uma doença infecto-transmissível relacionada aos estreptococos do grupo mutans (SM) e aos lactobacilos. Os SM estão relacionados especialmente com a iniciação de cárie dentária de superfície lisa e de superfície de fossas e fissuras, além de um papel potente na indução de cárie de superfície radicular. Os lactobacillos estão implicados como importantes bactérias contribuintes no processo de cárie dentária, enquanto seu papel na indução desta doença permanece sem suporte (Tanzer, Livingston e Thompson, 2001). A transmissão dos SM ocorre predominantemente a partir da mãe para a prole (transmissão vertical) e especialmente após a irrupção dentária. Contudo, pode haver também transmissão horizontal, e, os SM podem ser detectados em crianças antes da irrupção dentária (Alaluusua, 1991; Milgrom et al., 2000; Thorild, Linday-Jonson & Twetman, 2002; Berkowitz, 2003). Em 2004, Lindquist & Emilson relataram que os primeiros dentes a evidenciarem a colonização por SM foram os molares decíduos, enquanto Wang, Ge & Zheng (2005) encontraram um período de susceptibilidade à infecção por SM entre 25 e 31 meses correspondendo ao período de irrupção dos segundos molares decíduos.

Caufield, Cutter & Dasanayake (1993) sugeriram pela primeira vez que essa transmissão se dar em um período determinado da vida do indivíduo – a janela de infectividade para o Streptococcus mutans. Em 1995, Li & Caufield relataram que esta transmissão se dar preferencialmente de mãe para a prole, e que os filhos do sexo feminino apresentam amostras similares ao da mãe mais que os filhos do sexo masculino (99% versus 53%). Isto indica uma transmissão com especificidade de gênero (Li & Caufield, 1995). Por outro lado, Korenstein, Echeverri & Keene (1995) não corroboraram estes achados, relatando que a correlação entre níveis de infecção de mãe e filhos foi baixa e sem significado estatístico. E, Straetemans e colaboradores (1998) relataram que de trinta crianças que eram livres de infecção por SM aos cinco anos de idade, vinte apresentaram a infecção por SM quando foram examinadas com onze anos de idade. No entanto, tanto os níveis de SM quanto a experiência de cárie dentária foram mais baixas que o do grupo controle. Eles concluíram que a aquisição de SM pode ocorrer mesmo após cinco anos de idade, mas ao se retardar a aquisição de SM pode-se reduzir também a experiência de cárie do indivíduo (Straetemans et al., 1998). Para Karn, O´Sullivan & Tinanoff (1998), o fato de as crianças adquirirem SM tão precocemente torna necessário medidas de promoção de sua saúde bucal antes do primeiro ano de vida. Redmo Emanuelsson & Thornqvist (2001) encontraram, por outro lado, que a maioria das crianças que não foram colonizadas no período da janela de infectividade não o foram mais tarde. Os níveis de SM parecem, de qualquer forma, alcançar uma estabilidade após os dois anos de idade em crianças que apresentam inicialmente altos níveis destas bactérias (Mattos-Graner et al., 2001). A troca de amostras de SM entre cônjuges é possível, mas parece ser difícil para o SM colonizar uma outra boca permanentemente (Redmo Emanuelsson & Thornqvist, 2001; Nie, Fan & Bian, 2002). Uma limitação importante nas informações atuais é que a maioria dos estudos foi realizada apenas com a comunidade afro-norte americana, o que limita as conclusões. Mas, já ficou bem definido que há uma janela de infectividade e uma fidelidade de transmissão na aquisição destes componentes da microbiota bucal (Li et al., 2003). Em um estudo em uma população chinesa, pode-se determinar que 66% das crianças albergavam SM e que estas amostras apresentavam semelhança genética com as amostras de suas mães (fidelidade de transmissão). Estas crianças foram mais freqüentemente amamentadas por mais que nove meses, e apresentaram também índices de lesões cariosas maiores do que crianças amamentadas por menos que nove meses (Li, Wang & Caufield, 2000). No Japão, Tedjosasongko & Kozai (2002) relataram que a aquisição de SM ocorreu entre as idades de 8 e 52 meses de idade, com uma média de 24,2 meses. A transmissão foi de mãe para filho (33,3%), pai e filho (8,3%) e outra fonte e criança (58,4%), não tendo sido encontrado transmissão a partir da babá. Assim, a criança pode adquirir SM de diversas fontes, intra e extra-familiar (Tedjosasongko & Kozai, 2002). Kosay e colaboradores (1999) já haviam relatado que a transmissão pai-filho de SM poderia ser importante, e que os sorotipos d, e e g de S. mutans apresentaram maior probabilidade de transmissão que o sorotipo c (Kosai et al., 1999). Mas, Emanuelsson, Li & Bratthall (1998), apesar de relatarem que SM pode ser adquirido de fontes intra e extra-familiares, não encontraram a transmissão a partir de pai para filho (Emanuelsson, Li & Bratthall, 1998). A produção de substâncias antagonistas do tipo bacteriocina pelas amostras de SM parece ser um fator que determina o padrão de transmissão mãe-filho (Gronroos et al., 1998). A transmissão intrafamiliar de SM foi também relatada em populações brasileiras com predominância de S. mutans sobre S. sobrinus (Pimenta et al., 2001). Apesar de alguns indivíduos poder adquirir ou perder os genótipos de SM após alguns anos, na maioria das pessoas (crianças ou adultos), os genótipos de SM apresentam um alto nível de consistência indicando persistência das amostras (Emanuelsson & Thornqvist, 2000). Lindquist & Emilson (2004) encontraram que pode haver a aquisição de novos genótipos de SM, e verificaram um padrão de perda e ganho especialmente nas crianças, mas também nas mães. Mães albergam uma população mais heterogênea de SM que seus filhos, e possuem alguns genótipos de SM que são transmissíveis e outros genótipos não transmissíveis. Isto indica que há genótipos de SM com maior habilidade de transmissão que outras (Li, Liu & Zhuang, 2003).

Entre os chamados estreptococos do grupo mutans (SM), destacam-se Streptococcus mutans e Streptococcus sobrinus. Os tipos destas bactérias são muito preservados entre mãe-filho e entre grupos étnicos. Este fato reforça a hipótese de que a transmissão é predominantemente vertical, e permite uma abordagem clínica de redução desta transmissão. Uma alternativa pesquisada é o uso de verniz de clorexidina, que pode ser capaz de reduzir os níveis salivares de SM em até 99,9% (Hanada, 2000). Apesar de os níveis de SM terem sido reduzidos após o uso verniz de clorexidina, outro estudo revelou que isso não necessariamente conduz a uma redução de colonização das crianças nem sobre a experiência de cárie dentária (Dasanayake et al., 2002; Gripp & Schalagenhauf, 2002). A cárie rampante também tem como principal agente os SM, mas para Liu (2001) o Streptococcus sobrinus parece ser a bactéria mais relacionada, sendo que níveis elevados desta bactéria estão correlacionados a uma maior incidência de cárie rampante. Além disso, crianças com cárie rampante têm um número maior de diferentes genótipos de Streptococcus mutans do que crianças sem cárie dentária, e, os genótipos encontrados nas crianças, quer tenham experiência de cárie rampante que não a possuam, se assemelham aos da mãe, indicando a origem desta bactéria (Liu et al., 2001). Estes achados corroboraram as conclusões de Alaluusa e colaboradores (1996) que encontraram que crianças com cárie rampante apresentavam mais infectados que crianças sem cárie, e, além disso, apresentavam mais tipos clonais que as livre de cárie. Estes autores enfatizaram a transmissão a partir da mãe, e sugeriram um papel para o consumo de açúcar no favorecimento de aquisição de mais de um tipo clonal de SM (Alaluusa et al. 1996). Em estudo com a população brasileira, foi relatado que uma parcela importante apresentavam dois ou mais genótipos, e que a transmissão apresentava um padrão de transmissão horizontal (Mattos-Graner et al., 2001). Okada e colaboradores (2005)relataram que crianças infectadas por ambos S. mutans e S. sobrinus apresentam maior incidência de cárie dentária que aquelas infectadas apenas por S. mutans.

A prevenção da transmissão de SM em crianças pequenas poderia também reduzir a incidência de lesões cariosas. Gunay e colaboradores (1998) avaliaram um programa preventivo de longo prazo a partir da gravidez até as crianças completarem quatro anos de idade, e relataram que o programa de prevenção pré e pós-natal podem melhorar significatemente a saúde oral de mãe e filhos, inclusive no que se refere em reduzir a transmissão de SM (Gunay et al., 1998). O uso de goma de mascar contento xilitol pela mães de crianças pequenas foi mais eficaz em limitar a transmissão do SM que o uso de verniz de clorexidina ou aplicação de flúor (Isokangas et al., 2000; soderling et al., 2000). Soderling e colaboradores (2001) encontraram que mesmo quando se acompanha as crianças até 6 anos de idade, o uso de goma de mascar contendo xilitol pela mães resulta em uma reduzida transmissão para os filhos e constante baixo nível de contaminação dos mesmos. O xilitol é, portanto, um efetivo substituto não-cariogênico, ou até mesmo cariostático, para o açúcar (Sodeling et al., 2001). O uso de xilitol é uma importante arma na prevenção de cárie dentária (Grillaud et al., 2005). A instituição de hábito de higiene bucal de crianças com dois anos de idade, em conjunto com a orientação à mãe, pode reduzir em até 25% a freqüência de isolamento de SM (Seow, Cheng e Wan, 2003).

Uma informação interessante é o de que o uso de antibióticos durante o período da janela de infecção para Streptococcus mutans resulta em maior prevalência de infecção por estes microrganismos. Talvez as mudanças no equilíbrio ecológico bucal relacionadas ao uso de antibióticos (por exemplo, diminuição dos níveis de Streptococcus sanguinis) possam favorecer a colonização por SM (Dasanayake et al., 1995). De fato, Caufield e colaboradores (2000) relataram que o Streptococcus sanguinis também coloniza a cavidade bucal após a irrupção dentária (por volta dos 9 meses de idade) e seus níveis na cavidade bucal influenciam a colonização posterior por S. mutans, retardando-o. Por outro lado, quando os níveis de SM são mais elevados, os níveis de S. sanguinis caem na saliva (Caufield et al., 2000).

Referências bibliográficas

Alaluusua, S.. Transmission of mutans streptococci. Proc Finn Dent Soc., 87(4):443-7, 1991.
Alaluusua, S.; Matto, J.; Gronroos, L.; Innila, S.; Torkko, H.; Asikainen, S.; Jousimies-Somer, H.; Saarela, M.. Oral colonization by more than one clonal type of mutans streptococcus in children with nursing-bottle dental caries. Arch Oral Biol, 41(2):167-73, 1996.
Anderson, MH.. Changing paradigms in caries management. Curr Opin Dent, 2:157-62, 1992.
Antony U, Munshi AK.. Sibling versus maternal S. mutans levels as related to dental caries. J Clin Pediatr Dent,  21(2):145-50, 1997.
Berkowitz, R.J.. Acquisition and transmission of mutans streptococci. J Calif Dent Assoc,  31(2):135-8, 2003.
Buttner, M. [Is dental caries contagious?] Rev Belge Med Dent, 49(3):9-13, 1994.
Caufield, P.W.; Cutter, G.R.; Dasanayake, A.P.. Initial acquisition of mutans streptococci by infants: evidence for a discrete window of infectivity. J Dent Res, 72(1):37-45, 1993.
Caufield, PW, Dasanayake, AP, Li, Y, Pan, Y, Hsu, J, Hardin, JM.. Natural history of Streptococcus sanguinis in the oral cavity of infants: evidence for a discrete window of infectivity. Infect Immun, 68(7):4018-23, 2000.
Dasanayake AP, Roseman JM, Caufield PW, Butts JT.. Distribution and determinants of mutans streptococci among African-American children and association with selected variables. Pediatr Dent, 17(3):192-8, 1995.
Dasanayake, A.P.; Wiener, H.W.; Li, Y.; Vermund, S.V.; Caufield, P.W.. Lack of effect of chlorhexidine varnish on Streptococcus mutans transmission and caries in mothers and children. Caries Res., 36(4):288-93, 2002.
Emanuelsson, IR, Li, Y, Bratthall, D.. Genotyping shows different strains of mutans streptococci between father and child and within parental pairs in Swedish families. Oral Microbiol Immunol., 13(5):271-7, 1998.
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Grillaud M, Bandon D, Nancy J, Delbos Y, Vaysse F. [The polyols in pediatric dentistry: advantages of xylitol.] Arch Pediatr. 2005 Jul;12(7):1180-6
Gripp, V.C.; Schlagenhauf, U.. Prevention of early mutans streptococci transmission in infants by professional tooth cleaning and chlorhexidine varnish treatment of the mother. Caries Res,  36(5):366-72, 2002.
Gronroos, L, Saarela, M, Matto, J, Tanner-Salo, U, Vuorela, A, Alaluusua, S.. Mutacin production by Streptococcus mutans may promote transmission of bacteria from mother to child. Infect Immun.  , 66(6):2595-600, 1998.
Gunay, H, Dmoch-Bockhorn, K, Gunay, Y, Geurtsen, W. Effect on caries experience of a long-term preventive program for mothers and children starting during pregnancy. Clin Oral Investig, 2(3):137-42, 1998.
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Eu também faço meus resumos de bioquímica

http://professor3fbioquimica.blogspot.com/

domingo, 10 de abril de 2011

Você pretende entender porque apesar de todas as células de um indivíduos...

Você deseja entender como células que apresentam a mesma informação genética podem se comportar de forma tão diversa como os diversos tipos celulares que existem em seu corpo.
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Uma sugestão é visitar esta postagem

http://nextisnowbr.blogspot.com/2009/10/epigenomica.html

e ler sobre
EPIGENÉTICA.

Detalhe: não se preocupe se você não entender o texto em sua plenitude. Procure entender algumas informações. Com o tempo você será capaz de entendê-lo mais completamente.

Eu já disse que vocês têm que conhecer o Karl.

http://scienceblogs.com.br/eccemedicus/2011/04/dois_pesos_duas_medidas.php

sábado, 9 de abril de 2011

Desafio integrado para o primeiro período de Odontologia

Imagine um órgão de um dos sistemas anatômicos. Mas um órgão fictício. Ele deve ser original, mas deve está integrado anatômica e fisiologicamente ao organismo.
Tudo original.
Integre os conhecimentos de histologia, embriologia, citologia, anatomia, genética, evolução, bioquímica.
Invente um órgão.
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Anatomia -
Qual a localização do órgão? com que outros órgãos se relacionam?
A partir de qual artéria recebe irrigação sanguínea?
Drena para qual veia?
Qual a sua inervação?
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Histologia:
Qual a natureza do seu parênquima? epitelial? muscular? nervoso?
como se organizam suas células?
ORIENTAÇÃO DO PROFESSOR PINHEIRO:
- Defina o parênquima e o estroma do órgão;
- Quais são as células funcionais?
- Qual é a forma destas células?
- Produzem MEC - matriz extra celular?
- Qual é a composição desta matriz?
- Calcificada? não calcificada? rica em elastina? colágeno?
- E quanto ao estroma? Tem revestimento interno? tem tecido conjuntivo frouxo ou denso?

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Embriologia
 - como se originam? a partir de qual folheto - ectoderma, mesoderma ou endoderma?
- A partir de qual semana embrionária se desenvolve?
- Algum fator externo é necessário? suplemento de algum aminoácido ou vitamina?

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Bioquímica
qual a funçao deste órgao e assim qual a maquinaria bioquimica se desenvolve nele?
Produz hormônio? enzima?
Está relacionado ao metabolismo de que substância?
A reação está acoplada com algum ciclo já existentes (ciclo de Krebs; ciclo da uréia; ciclo....)?
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quais os genes especiais são expresssos? Como alterações genéticas alteram o funcionamento do órgão?
A herança é de origem autossômica? ou relativa aos cromossomos sexuais? ou mitocondrial?
quais os órgãos vestigiais em outros organismos?
se desenvolveu a partir de qual estrutura?

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quarta-feira, 6 de abril de 2011

Esmalte - minhas armas meus brasões

A propósito - esmaltium se latim, e hasmal se hebráico.
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Refere-se esmalte a uma cobertura envernizada, mas refere-se também, em heráudica, a um termo que tem origem nas palavras “hasmal” (hebraico) e “esmaltium” (latim) que referem-se ao preparo de um verniz vítreo com grande aderência, que era usado para proteger os metais da oxidação.
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Assim, a cobertura do dente (que o protege) é um verniz, um esmalte.
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Mas bem que poderia figurativamente representar nossas armas e brasões - nossa apresentação.
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101 seguidores e seguidos

São 16:45 do dia 06 de abril de 2011.
Completamos 101 seguidores.
A meta por enquanto é alcançar todos os colegas da Odontologia da Leão Sampaio.

terça-feira, 5 de abril de 2011

Primeiro Painel

Temas - primeiro painel - Genetica e Evolução

Alan Silva Gomes Estrutura de aminoácido - prolina e seus códons
Alexandre Gomes de Siqueira estrutura de aminoácido - valina e seus códons
Alinson Costa da Silva Estrutura de aminoácido - leucina e seus códons
Almira Gonçalves Siqueira Estrutura de aminoácido - Isoleucina e seus códons
Andressa de Sá Barreto Dantas Estrutura de aminoácido - Metionina e seus códons
Anni Calou Torres Estrutura de aminoácido - Serina e seus códons
Ayrton Willen de Sousa Figueiredo Estrutura de aminoácido - treonina e seus códons
Carolos D'anderson Gonçalves de Souza Estrutura de aminoácido - cisteína e seus códons
Cícero de Sousa Galvão Júnior Estrutura de aminoácido - asparagina e seus códons
Cícero Lucas Gomes Ramalho Estrutura de aminoácido - glutamina e seus códons
Elane Bueno Lucena Torres Estrutura de aminoácido - fenilalanina e seus códons
Evilânia Silva de Brito Estrutura de aminoácido - tirosina e seus códons
Felipe Ferreira Pereira Estrutura de aminoácido - Triptofano e seus códons
Fernanda Misia Menezes Alves Estrutura de aminoácido - Lisina e seus códons
Francisca Livia Teixiera Costa Estrutura de aminoácido - Arginina e seus códons
Francisco Caio Efferberg de Moraes Bezerra Estrutura de aminoácido - Histidina e seus códons
Hitchasley Salviano Alves Estrutura de aminoácido - Aspartato e seus códons
Italo Jonhson Bezerra Soares Estrutura de aminoácido - Glutamato e seus códons
Jessica Stefane de Silva Lopes Estrutura de aminoácido - classificação dos aminoácidos
José Janilson Lourenço Diniz Cromatografia em coluna - purificação de proteínas
José Junior Sampaio Leite Ligação peptídica
Jose Robson Guedes Belem Estrutura de proteína - alfa-hélice
José Wilton da Silva Estrurutra de proteína - folha Beta
Gabriela de Almeida Mota Almino Estrutura de proteína - zinc finger dedos de zinco
Marcos George de Oliveira Brito Estrutura de proteían - hélice-giro-hélice
Maria Eloisa Furtado de Oliveira Estrutura de proteína - hélice-alça-hélice
Maria Eridan Moreira de Oliveira Estrutura de proteínas - zíper de leucina
Maurício da Silva Patrício Heterocromatina e eucromatina
Nayara Alves Leite código genético - determinação dos aminoácidos
Pablo Epifânio Gonçalves Pinheiro Forquilha de replicação
Patrícia Amanda da Silva Andrade Macedo Bezerra Arvore da vida - bacteria arquea e eucariotos
Pedro Ikaro Borges David Princípio da segregação de Mendel
Rosa Janine Alves Oliveira Princípio da distribuição independente de Mendel
Ruty de Katia Gomes Tomé Quadrado de Punnet
Socrates Bacurau Guimaraes Pleiotropia
Soter de Oliveira Neto Imprintig genômico
Tânia Maria Teixeira Antecipação e expansão de repetição
Thaynne Hermylle Pereira da Silva O elo perdido - man to man - filme sobre a evolução humana
Tiaga Alcantara Pereira Creation - a história de Darwin
Valdemir Evaristo da Silva GATTACA - filme sobre uma sociedade baseada na seleção genética
Welio Itaque Rodrigues Costa Territórios cromossômicos
Karla Tainá Roriz Angelim (105-1) endonuclease de restrição históricas