"Uma evidência científica é o conjunto de elementos utilizados para suportar a confirmação ou a negação de uma determinada teoria ou hipótese científica. Para que haja uma evidência científica é necessário que exista uma pesquisa realizada dentro de preceitos científicos - e essa pesquisa deve ser passível de repetição por outros cientistas em locais diferentes daquele onde foi realizada originalmente."
.Eu tenho lido algumas postagens sobre o RISCO DE BEIJAR e o PERIGO DO FICA.
Sinceramente, eu não vejo suporte científico para o que se tem dito.
Até parece que o hábito de "ficar" é uma novidade. Uma consulta sobre o comportamento humano revela que o beijo faz parte de nossa cultura, e que não é novidade, e ele não está mais frequente. Dizer que o comportamento adolescente hoje tem levado a um aumento de transmissão de doenças é algo que não encontra suporte científico, nem epidemiológico. Atribuir a determinados períodos, como o carnaval, um aumento na incidência de doenças transmissíveis também não encontra respaldo da literatura.
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Diz-se aleatoriamente que beijar na boca transmite cárie, halitose, periodontites, mas não se diz baseado em que estudo (metodologicamente adequado) se baseiam estas informações. Eu não os conheço.
Não estou falando do beijo na boca de um bebê que a mãe dar, estou falando de "troca de saliva entre ficantes ou namorados".
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Enfim, será que devemos acreditar em tudo que lemos. Cuidado há muita falácia por aí.
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Quem encontrar estudos científicos demonstrando estes fatos pode me enviar para que eu possa analisar, porque pelo que li até hoje, a história é bem outra.
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CHEGA DE PARANÓIA. DEIXA O POVO SER FELIZ, UAI!
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A aquisição de Streptococcus mutans e S. sobrinus (causam cárie dentária) é principalmente da mãe, mas podem ser adquiridos de outras fontes durante a infância. É pelo beijo, assoprar colher, dormir juntos, etc.
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC522380/?tool=pubmed
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Até mesmo a possibilidade de aquisição do vírus HIV através de felação, inclusive com ejaculação, fica no campo da possibilidade, mas os estudos já realizados não demonstraram a ocorrência deste fenômeno. Ou seja, é possível mas não é provável.
http://adr.sagepub.com/content/19/1/152.long
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Não há correlação (estatisticamente significante) entre bactérias que causam doença periodontal entre mães e filhos.
http://rou.hostcentral.com.br/PDF/v32n1a03.pdf
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