terça-feira, 29 de março de 2011

José Alencar Gomes da Silva

Eu apenas queria agradecer a José de Alencar por tudo que ele fez nos últimos anos.
As lições dadas e os exemplos.

Obrigado!

quarta-feira, 23 de março de 2011

Digitais? que nada... identificar a pessoa pela rugosidade palatina!

http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC3009548/figure/F0001/

http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC3009548/?tool=pubmed

Sabe? quando nós estamos realizando restaurações com proteção pulpar, estamos pensando em restabelecer dentina na área cariada, mas...

Não é à toa que o Prof. Cássio (nosso coordenador) vira noite e dia pensando no curso.
Estamos todos imbuídos do mesmo pensamento.
E qual é? Nós acreditamos que todos temos uma contribuição a dar. E você que está cursando Odontologia na Faculdade Leão Sampaio.... iniciando em um ano de 2011 ( o primeiro ano de uma nova década)... deve realizar uma reflexão de qual a sua contribuição para a Humanidade.
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Sabe? quando nós estamos realizando restaurações com proteção pulpar, estamos pensando em restabelecer dentina na área cariada.
Pensamos, basicamente assim.... Os odontoblastos se formarão aqui nesta região, onde removi tecido cariado, e adicionei um material que protege a polpa e a estimula. Assim, eu espero que nova dentina seja produzida nesta área, e daqui alguns anos, este dente tenha uma proteção neste local.
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Não há problema em pensar assim. Mas a genética e a bioquímica nos faz identificar algumas limitações neste processo.
Acontece que as células tronco disponíveis para formar novos Odontoblastos não são exatamente células tronco imaturas, mas um tecido já amadurecido com células tronco maduras. E, segundo Lei et al. (2011), esta células tronco já tiveram sua capacidade de competência dentinogênica diminuída, e competência osteogênica aumentada.
O que significa isto?
Que depois que você removeu um tecido cariado. E adicionou uma proteção pulpar. E permitiu que células tronco da polpa formem novos odontoblastos e nova dentina. Pode ser que esta dentina não seja tão igual a dentina original e não tenha as mesma propriedades, se aproximando mais de um tecido ósseo reparativo.
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É importante saber disto. E reconhecer as limitações deste reparo.
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Enquanto isto. Vá aproveitando ao máximo os seus estudos em GENÉTICA para Odontologia.
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Biol Cell. 2011 Apr 1;103(4):185-96.

Dentinogenic capacity: immature root papilla stem cells versus mature root pulp stem cells.

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Conclusion.
iRPSCs presented stronger dentinogenesis but weaker osteogenesis than did mRPSCs,

suggesting that the dentinogenic competence of root mesenchymal stem cells decreases, 

whereas their osteogenic potential the increases following the maturation of the tooth root.

Ei, tem célula tronco no dente? Tem sim, senhor. E não é apenas um tipo!

A caracterização das células tronco da polpa dentária é necessário porque tem se pensado em aplicar estas células para a odontologia regenerativa (e outras aplicações).
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No estudo a seguir, os autores verificaram as células tronco da papila dentária humana possui as características ideais de comprimento de telômero, atividade de telomerase e da enzima transcriptase reversa, e que portanto podem servir para a medicina regenerativa.
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Agora, eu fico perguntando se você entenderá este artigo da Odontologia se não estudar profundamente as diversas disciplinas do ciclo básico da Odontologia.
Assim, meu caro aluno, e minha querida aluna, nós que estamos contruindo este curso de Odontologia no Cariri, na Leão Sampaio. Fazendo história.
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Nós que somos as primeiras turmas de Odontologia, neste primeiro ano da segunda década, deste novo século XXI. Nós é que devemos nos aprimorar na Histologia e Embriologia (do professor Daniel e do professor Pinheiro), na Informática (com o prof. Jefferson e o prof. Fernando), com a Bioquímica (com profa. Sheyla e o prof. Galberto), com a Anatomia (profa. Vanessa e prof. Flórido), com a O.S.P. (com o Prof. Francisco - O Avô do Tempo - Tutor de Deus) e com este palhaço que aqui escreve (com pernas que não se decidem para que lado seguir, tal Charles Chaplin).
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Assim, habituem-se o quanto antes em ler artigos científicos e visitar páginas de divulgação científica.
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O artigo é o seguinte:

Cell Transplant. 2011 Mar 8. [Epub ahead of print]

Comparative Analysis of Telomere Length, Telomerase and Reverse Transcriptase Activity in Human Dental Stem Cells.

Vasos sanguíneos da polpa dentária.... ou... a contribuição do mesoderma para o dente!


 Meus caríssimos alunos de Odontologia da Faculdade Leão Sampaio (Visão - Referência de Ensino Superior na Região Nordeste), 

vocês que já agora estão estudando embriologia e histologia, estão podendo entender que vários tecidos embrionários participam da formação dos órgãos.

Os dentes, por excelência nosso principal foco de atuação (embora não único), se originam a partir do ectoderma (epitélio da boca primitiva - estomódeo) e de um ectomesênquima (células da crista neural - ver tubo neural e migração de células da crista - 4ª semana embrionária). Porém, células mesodérmicas contribuem para a formação de alguns tecidos. É o caso da polpa. E mais especificamente o suprimento vascular da polpa.
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Apenas uma observação em relação à figura acima.... a seta com dental papilla não está apontando o local correto... as células da papila dentária são as que estão mais ao centro da imagem. (mas vocês terão o período que vem para aprender esses detalhes).
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O artigo a seguir concluiu exatamente isto.
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Rothová, M.; Feng, J.; Sharpe, P.T.; Peterková, R.; Tucker, A.S. Contribution of mesoderm to the developing dental papilla. Int J Dev Biol., 2011: 55(1):59-64.

Células derivadas do mesoderma invadem a papila dentária no final do estágio de capuz (cap stage) e criam uma rede de células endoteliais, formando os vasos sanguíneos dos dentes.
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sexta-feira, 18 de março de 2011

O que existe? ou eu devo acreditar nos meus olhos?

As imagens são frutos da análise do sistema nervoso central, e se se formam, é aí que isto ocorre.
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Os olhos (além de outros receptores. olvidos? olfato? tato?) enviam sinais ao sistema nervoso e tchum!... a imagem se forma.
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Bem, ela é editada, e sofre interferência da memória (e do afeto! memória e afeto diferem entre si?).
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Mas, editamos todos os sinais? ou melhor, considerando a edição a imagem percebida, tomamos consciência de todas as imagens?
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Parece-me que a resposta já é não, considerando resultados obtidos em testes laboratoriais (pessoas cegas que não esbarram em objetos dispostos em um corredor mesmo sem o uso de bengalas (rastreadores).
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E no cotidiano? nós utilizamos estes sinais, e não tomamos consciência deles?
Você já dirigiu, com a mente embotada em outro mundo (disperso!), e notou que havia realizado um grande trajeto sem sequer se dá notícia do mesmo? E no entanto não abarroou ninguém ou saiu fora da pista em uma curva! (pelo menos assim torçamos!)
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E será que estas tomadas de decisões, não são até melhores (sob certas circunstância! talvez a maioria das circunstâncias!) que as tomadas de decisão conscientes?
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Transcrevo um trecho de Machado de Assis em Memórias Póstumas de Brás Cubas:
"CAPÍTULO LXVI
AS PERNAS

Ora, enquanto eu pensava naquela gente, iam-me as pernas levando, ruas abaixo, de modo que insensivelmente me achei à porta do Hotel Pharoux. De costume jantava aí; mas, não tendo deliberadamente andado, nenhum merecimento da ação me cabe, e sim às pernas que a fizeram. Abençoadas pernas! E há quem vos trate com desdém ou indiferença. Eu mesmo, até então, tinha-vos em má conta, zangava-me quanto vos fatigáveis, quando não podíeis ir além de certo ponto, e me deixáveis com o desejo a avoaçar, à semelhança de galinha atada pelos pés.
Aquele caso, porém, foi um raio de luz. Sim, pernas amigas, vós deixastes à minha cabeça o trabalho de pensar em Virgília, e dissestes uma à outra: Ele precisa comer, são horas de jantar, vamos levá-lo ao Pharoux; dividamos a consciência dele, uma parte fique lá com a dama, tomemos nós a outra, para que ele vá direito, não abalroe as gentes e as carroças, tire o chapéu aos conhecidos, e finalmente chegue são e salvo ao hotel. E cumpriste à risca o vosso propósito, amáveis pernas, o que me obriga a imortalizar-vos nestas páginas."
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Enfim, estava pensando se não é baeado em uma série de sinais não tornados conscientes que tomamos a maior parte de nossas ações mecânicas. Bem certamente que sim do ponto fisiológico, até porque não ficamos nós a medir as forças internas de forma consciente para determinar nos pressões sanguíneas, por exemplo!
Mas, me refiro a ações ditas conscientes. Até que pontos são conscientes? e o que significa mesmo consciente?
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Enfim, gastaste teu tempo lendo até aqui. Peço desculpas!
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quarta-feira, 9 de março de 2011

Sobre relações de trabalho....

http://www.reporterbrasil.com.br/conteudo.php?id=47#perg2

Na escola, ensino fundamental e médio, quase nunca falam sobre relações trabalhistas.
No ensino superior, passa-se uma série de conhecimentos, mas quase nunca nada relacionado aos direitos e deveres dos trabalhadores.
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Você, futuro profissional formado pela Faculdade Leão Sampaio, deve conhecer sobre as relações trabalhistas.
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assim, acesse o link acima.
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Dear friends, I would like to know why!

Eu sou verdadeiramente apaixonado por nossa língua portuguesa e suas possibilidades técnicas e literárias. Gostaria de conhecer ainda mais este "ser vivo" fantástico, mas isto sem ignorar que existem outras línguas, e que a produção intelectual disponível nestas outras formas são "gigantes".
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Assim, eu gostaria de entender a resistência que encontramos entre colegas estudantes universitários em desenvolver suas habilidades de leitura de outras línguas, e, no caso dos aprendizes da área da saúde, em especial do inglês, afinal consiste na forma mais utilizada de produção científica (sob determinado ângulo).
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As línguas podem ser parasitas umas das outras, ou podem formar sistemas evolutivos que as favoreçam. Embora, assistimos a uma extinção em massa de algumas línguas, acredito que não devamos creditar isto ao entendimente de uma língua ou outra em particular.
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Enfim, a minha proposição a vocês "dear friends" é a de que busquem compreender a leitura (ao menos!) de textos escritos em inglês, para que ampliem seu leque de aprendizado. E realizem isto o quanto antes, para que obtenham colheitas ainda mais fartas durante a sua graduação.

O trabalhador e os instrumentos de trabalho

Cada vez que eu tento acessar um artigo científico e me pedem o login e a senha (mediante pagamento por estas), eu me nego a acessar este artigo.
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Explico! sou trabalhador. E ainda não recebi de nenhum patrão este login e senha, afinal é o patrão que deve fornecer os instrumentos de trabalho.
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Agora, se meus patrões não querem que eu utilize ferramentas mais modernas de trabalho, eu sou obrigado a trabalhar com ferramentas mais rudimentares (artigos científicos mais antigos).
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Por sorte, os diversos órgãos governamentais (sempre o Estado, nunca a iniciativa privada!) têm investido recursos financeiros que nos permitem a todos acesso a artigos científicos mais recentes. Assim, é crescente o número de artigos científicos livremente acessíveis no site http://www.ncbi.nlm.nih.gov/ e em outras iniciativas tais como SCIELO.
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Eu professor, trabalhador, fico satisfeito de contar com os recursos crescentes da internet, embora isto me faça trabalhar ainda mais.
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